O verdadeiro seguidor de Jesus Cristo tem uma particular sensibilidade para todo o sofrimento dos irmãos, em especial, dos enfermos. Lembrar-se das curas operadas por Jesus e na recompensa prometida. Devemos lembrar as fundações das ordens hospitalares e da construção dos hospitais, quase todos nascidos da obra piedosa.
Pelo espírito sensível de Padre Pio, havia motivos muito fortes que alimentavam essa sensibilidade; no seu coração já trazia cada necessidade dos irmãos. Havia uma experiência pessoal, o contínuo contato com as pessoas que, pessoalmente ou através de carta, lhe contavam todos os males e pediam sua ajuda.
A desprovida situação do local e uma vasta zona privada de assistência medica, dos pântanos às colinas rochosas do Gargano.
Pode-se dizer que Padre Pio sempre foi enfermo. Fortemente provado pelo sofrimento na própria carne, era bastante sensível aos males daqueles que continuamente o procuravam. O Padre tinha tanta compaixão pelos enfermos que se ocupava de todos os males. Mas não era possível colher a dor da humanidade. Mas é possível dar-lhe alívio.
Padre Pio pensava, desde 1922, encorajado pela oferta que recebera com o seguinte objetivo: “para fazer o bem”. Mas foi nos anos quarenta que seus desejos ganharam as primeiras formas reais e concretas.
Três filhos espirituais, tiveram imensa atuação nos projetos de Padre Pio. Tal era o afeto que dedicavam ao Padre, que desde então passaram a viver próximo a ele. São eles: O farmacêutico Carlo Kisvarday, de Zara; O médico Guglielmo Sanguinetti, de Parma; O agrônomo Mario Sanvico, de Perugia. Rapidamente impulsionaram as obras do grande projeto.
Em 9 de janeiro de 1940, o sonho começava a se concretizar, que haveria de ser continuada e crescer mesmo depois de sua morte. Então, eles, seus filhos espirituais, lhe asseguraram que, próximo a igrejinha delle Grazie, seria levantado um grande hospital.
Assim que a notícia foi publicada começaram a chegar ofertas de todas as partes: da pequena oferta, comparável ao óbolo das fieis, à ricas ofertas que dispunham os grandes meios financeiros. É muito provável que o Senhor houvesse antecipado a obra através de uma visão.
Não era de seu desejo que se falasse em hospital ou de clínica; uma casa, termo familiar, que recorda o lar doméstico. E o propósito: dar alívio a quem sofre, um alívio direto, antes de tudo, às almas e depois aos corpos. Era realmente uma obra de Deus e da caridade humana, sendo possível graças às ofertas que chegaram de todo o mundo.
Padre Pio também deixou claro a este respeito: “Esta casa é, antes de tudo, aos doentes carentes”. Mas desejava que todos fossem tratados igualmente, com caridade fraterna. Aqui o enfermo poderia se sentir um irmão sendo cuidado pelos irmãos.
Padre Pio também deixou claro a este respeito: “Esta casa é, antes de tudo, aos doentes carentes”. Mas desejava que todos fossem tratados igualmente, com caridade fraterna. Aqui o enfermo poderia se sentir um irmão sendo cuidado pelos irmãos.
A realização daquela incrível obra profundamente humana e ao mesmo tempo divina aconteceu durante anos de imensos martírios; foi realizada justamente durante aquele segundo período de perseguição (1952-1962) e que apesar da dor, é preciso comentar.
Precisamente, Padre Pio sempre repetia: “obra da Divina Providência”.
Não foi à toa que São Paulo escreveu a Timóteo: “Pois todos os que quiserem viver piedosamente, em Jesus Cristo, terão de sofrer perseguição (2Tm 3,12).
É bom lembrar que o ambiente fervoroso no meio do povo guardava também elementos de fanatismo.
Nesse período foi um rápida troca de superiores no convento e na província de Foggia, aos quais a transferência de freis de uma província a outra. Todos supostamente sob ordens. Depois começaram os procedimentos contra ele.
Se contra religiosos e sacerdotes foram tomados procedimentos injustos, contra Padre Pio se passou a controlar suas conversas privadas.
E pior ainda: foi imposto ao padre Pio de celebrar a Missa em trinta ou quarenta minutos no máximo. Isso foi o cúmulo da incompreensão daquilo que era a Missa de Padre Pio, como nos primeiros anos, quando celebrava em Pietrelcina, levando até quatro horas. O Papa Paulo VI providenciou a plena liberdade a Padre Pio.
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