sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

NÃO NOS DEIXEMOS ENGANAR!


Caros fiéis, sejamos clarividentes, e não nos deixemos enganar! Na diocese de Fréjus-Toulon, tanto no litoral quanto no médio Var, não faltam padres de batina e missas tradicionais. Mas podeis assistir a essas missas, caros fiéis? 
Se compreendestes que devemos ser fiéis à Fé católico, sem compromisso com o erro, com a heresia modernista veiculada pelo concílio Vaticano II, com o espírito ecumênico que sobressai da missa nova, não devereis assistir a essas missas “tridentinas”. Por quê?
A missa tradicional é evidentemente excelente em si mesma: ela perpetua o sacrifício de Nosso Senhor sobre a cruz e é o manancial de todas as graças. Porém distinguamos bem: a missa em si mesma e a missa em sua realização concreta, sua celebração. A celebração da missa depende de certos fatores: especialmente do padre que celebra, e o âmbito, o contexto no qual a missa é celebrada. 
O celebrante pode ter uma doutrina ortodoxa ou modernista, ou mais ou menos manchada de modernismo. Recordemos que todos os bispos, participantes do concílio Vaticano II (1962-1965), celebravam a missa dita de São Pio V. Isso não impediu o modernismo de triunfar! Ora, devemos conservar intacta a Fé católica, e não nos expormos a perdê-la ou a diminui-la. Portanto, não devemos nos submeter ao ensino de um padre que não professa integralmente a Fé católica e/ou não denuncia publicamente, como ele o deve, os erros e os fautores de erros que minam a Fé católica. E por isso, não devemos assistir à sua missa. Atenção, não pretendemos que cada um, de acordo com seus critérios, deva julgar a qualidade do ensino de um padre. Não, é o Magistério constante da Igreja, a Tradição que é a referência e o juiz. 
O contexto também tem uma grande influência sobre a celebração da Missa tradicional. Quem dirá que era a mesma coisa assistir à missa de um padre não juramentado e a de um padre “juramentado”? Quem dirá que é a mesma coisa, na China, assistir à missa no seio da igreja patriótica e no âmbito da Igreja subterrânea, perseguida? Quem dirá que é a mesma coisa assistir à missa no âmbito da comunhão com a “Igreja conciliar”, modernista, e no da ligação à Igreja de sempre? Quem dirá que é a mesma coisa assistir à missa no contexto do ralliement (que impõe o silêncio, em público, sobre os erros conciliares e os partidários desses erros e que pede o reconhecimento, ao menos implícito, da legitimidade da missa nova e do concílio Vaticano II) e no âmbito da Tradição, sem compromisso? 
Devemos escolher! E alguns já se deixaram seduzir. Atenção, o que está em jogo é a honra de Nosso Senhor!
Com efeito, é evidente que colocar Nosso Senhor no mesmo nível dos falsos deuses é uma injúria ao verdadeiro Deus e um sacrilégio. Ora, a religião saída do concílio Vaticano II exalta a dignidade da pessoa humana, a consciência do homem e coloca-os no topo de tudo. A tal ponto que a consciência de cada um deve ser respeitada até em suas crenças (cf. Dignitatis humanae, nº 2).
Isso é cometer uma injúria contra Nosso Senhor, que tem o direito de reinar sobre todas as consciências, sobre todas as pessoas. Portanto, sustentar o concílio Vaticano II, não denunciar seus erros publicamente, é participar da injúria cometida contra Nosso Senhor, da ruína da Fé no Reinado universal de Jesus Cristo. 
E colaborar, ou ao menos não denunciar aqueles que trabalham para propagar o espírito do concílio e aqueles que celebram a missa nova protestantizada e ecumênica, não é participar, ao menos materialmente, desta injúria cometida contra Nosso Senhor? Os padres que celebram a missa tradicional, no âmbito de uma colaboração com os bispos e os padres que propagam o espírito do concílio Vaticano II, não participam, mesmo sem se dar conta disso, desta injúria cometida contra Nosso Senhor? Longe de mim julgar as disposições de cada um, as intenções pessoais, de atacar qualquer pessoa, de faltar com a estima e a caridade para com esses padres. Porém, objetivamente, nos fatos, há uma participação em uma obra que arruína a Fé católica. E, consequentemente, ir à missa desses padres também é afiançar, sustentar, através deles, essa obra de destruição da Fé católica. Devemos ser firmes nos princípios! E contemplar os princípios, infringi-los em cada caso, sob pretexto de que não haverá consequência prejudicial e que a intenção é boa, é a completa atitude do liberal que vive na inconsequência. Isso já o caminho da traição. 
Nessa circunstância, gostaria de chamar vossa atenção sobre outro ponto. Atenção com as expressões que poderíamos empregar! Há palavras insidiosas! Como “interrupção voluntária de gravidez” (devemos dizer simplesmente o que é: aborto); como “direito de morrer na dignidade” (dizemos: eutanásia); como “liberdade de professar sua fé” (sim, precisando que isso cabe somente à fé católica; para as demais crenças, falaremos de tolerância, em certos casos, mas não de liberdade); como “forma extraordinária e forma ordinária do rito romano” (sejamos mais claros e falemos do que é: a missa católica e a missa nova protestantizada e ecumênica). 
Não devemos vacilar, nos conformar, nos deixar cloroformizar, anestesiar! Devemos reagir, é a honra de Deus que está em jogo, a Fé católica, a Santa Igreja!
Contamos com todos vocês, caros fiéis! Cuidado com o desvio, com o compromisso, que é uma traição. Reforcemos as filas. Guardemos a boa direção, sob a proteção de Nossa Senhora Estrela do Mar e de São José, Chefe da Sagrada Família e Patrono da Igreja universal e da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. 
Fonte:http://catolicosribeiraopreto.wordpress.com/

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